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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu canto o corpo elétrico

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Eu canto o corpo elétrico
Os exércitos daqueles que amo enlaçam-se e eu a eles
E não me deixarão até que eu os atenda ou os siga
E os purifique e os imante com a aura da alma.

Duvidou-se algum dia que quem corrompe seu corpo anula seu ser?
E que aqueles que profanam os vivos sejam piores que os que profanam os mortos?
E se o corpo não faz tanto quanto a alma?
E se em não sendo o corpo alma, que será ela?

(...)

Walt Whitman (Tradução; Ramsés Ramos)

Um comentário:

Jean-Pierre Barakat disse...

Um belíssimo poema...devias lê-lo novamente, creio eu...
Beijos/JP