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sábado, 28 de agosto de 2010

Mormaço

Há este mistério aberto
existência a ferir a vida
assusta, mais o que já conheço
e de que não posso fugir,
o caminho marcado
que  leva a nenhum lugar

Há o caçador à espreita
da caça escassa

A harmonia natural rompida,
não definitivamente...

Tudo se renova, a cada instante,
estampa o tempo intrínseca dinâmica
na escola de dentro não há planos de aula,
os mestres sabem calar-se

Há que se subeverter a cegueira:
dar à alma olhos.
inplodir o sectarismo
e olhar o outro: espelho.

Separar o que está confundido
religar o que está separado
mentiras e verdades, todas relativas.

O mundo é estranho e atrativo
nossa incompletude nos plenifica
meu corpo acolhe exala a tua minha essência
nos renovamos nesse movimento.

O "olho de carne" vidrado pelo espírito
O "olho da razão" se mistifica
O "olho da contemplação" subverte cadafalsos olhares.

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