Hoje esbanjo felicidade. E a minha felicidade se percebe de longe. Há dias em que é possível sentir que a vida é encontro. Nesses dias mesmo as despedidas podem ser vistas como encontros: encontros com a gente mesmo. E as despedidas abrem espaços para novos encontros, com a gente e com o outro! É bem verdade que é um espaço de saudade; mas o que é a saudade, senão um re-encontro com momentos belos que gostaríamos de repetir (eterno retorno). Mas por enquanto a saudade ainda não virá... Há pessoas que se encontram todos os dias... anos a fio! Ainda posso sorrir encontros. Abri um jornal eletrônico há dois dias e vi a notícia de que foi encontrado e fotografado um pássaro raro. Fotografado inteiro, pela primeira vez: encontro do pássaro, do tempo, da poesia, da vida... com as lentes do fotógrafo. Imagina que disseram que ele tem apensa três centímetros! Ele tem existência material! Conheço um pássaro invisível e incorpório que canta e faz cantar aos que se deixam simplesmente encontrar.
Ainda há presenças para sorrir! E sorriu escancaradamente todas as minhas alegrias. E alegrias são como como flores! Murcham e renascem, basta regar a planta!!!
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